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Wayfinding: você sabe o que é?

Wayfinding: você sabe o que é?

Quantas vezes você já teve dificuldades para se localizar em um determinado local?!

 

Quantas vezes você já teve dificuldades para encontrar o que procurava em um determinado espaço?!

 

Pois é, mas saiba que isso não é uma dificuldade apenas sua, assim como nem sempre a culpa é sua.

 

Este problema pode ser causado também pela falta de um sistema de wayfinding bem planejado.

 

Wayfinding é um conjunto de pistas constituídas por elementos visuais, auditivos, táteis, entre outros, que permitem às pessoas se movimentarem dentro de um espaço de maneira segura e informada.

 

Histórico

 

Este termo surgiu nos anos 1960, utilizado, primeiramente, pelo arquiteto Kevin Lynch – no campo da Arquitetura ao nível de Urbanismo, design do conjunto de elementos urbanísticos que permitem ao indivíduo navegar na cidade. O sistema englobava o nome de ruas, número de portas, mapas, sinais indicativos e elementos arquitetônicos marcantes (praça ou monumentos).

 

Na década seguinte, nos anos 1970, o conceito evolui para algo mais genérico sendo conhecido como “orientação intuitiva”. Este conceito parte da premissa que o indivíduo consegue perceber onde está localizado, e para onde quer ir. E, ao longo do caminho, a pessoa pode ser ajudada, ou atrapalhada, por um conjunto de elementos arquitetônicos – o sistema wayfinding.

 

As quatro etapas do wayfinding

 

Orientação: é referente à consciência de posicionamento do indivíduo frente a elementos que estão próximos a ele e ao destino. Esta etapa pode ser facilitada caso seja possível dividir o espaço em tamanhos menores e de fácil identificação.

 

Escolha de rota: é referente à escolha de um caminho que leva o indivíduo até o destino desejado. Esta etapa pode ser facilitada caso não exista um grande número de caminhos alternativos, e os caminhos curtos são preferidos, em relação aos caminhos longos.

 

Observação da rota: é referente à observação e análise do caminho, ou seja, o indivíduo vai se locomovendo e tendo a confirmação se está indo no sentido desejado. Caso o caminho seja claro (com princípio, meio e fim), a pessoa sempre saberá onde está.

 

Reconhecimento do destino: é o reconhecimento do destino quando chegamos a este. Esta etapa pode ser facilitada se o indivíduo perceber que o local de destino é o ponto final de uma rota, e caso o local tenha alguma identificação de que é o ponto de destino.

 

Os princípios do wayfinding

 

Segundo um estudo do Instituto MIT, para se ter um sistema de wayfinding eficaz é preciso seguir alguns princípios, detalhadas abaixo:

 

Criação de uma identidade em cada local, diferente de todos os outros: é preciso dar a cada espaço navegável uma identidade única onde o indivíduo possa associar os elementos mais próximos com o macro espaço. E quando se fala em identidade é o que faz parte de um espaço diferenciável de outro.

 

Use pontos de referência para fornecer pistas de orientação e locais memoráveis: esses pontos podem ter dois propósitos distintos. O primeiro é ser como um ponto para que o indivíduo possa dizer onde está. E o segundo é quando esses pontos tornam-se memoráveis, sendo de fácil reconhecimento para todos.

 

Criar caminhos bem estruturados: quando se fala em caminhos bem estruturados, quer-se dizer em caminhos que são contínuos e possuem um começo, meio e fim, em cada sentido pelo qual é visto. Além disso, devem mostrar um progresso ao indivíduo.

 

Criar regiões de diferentes características visuais: dentro do macro espaço, é preciso dividi-lo em regiões com uma identidade distinta das demais, onde cada uma terá um conjunto de atributos visuais característico. As regiões podem não ter limites, mas é consenso que uma determinada área pertence a uma região, e não à outra.

 

Não dar ao usuário muitas opções na navegação: este princípio indica que o sistema de wayfinding deve ter um caminho principal para que os indivíduos possam seguir.

 

Utilize pontos de vista de pesquisa: por exemplo, um mapa é uma valiosa ajuda à navegação, por colocar todo o espaço dentro de ponto de vista do indivíduo. Com isso, ele pode saber o que está próximo a si (vizinhança), quais os destinos disponíveis, quais rotas ele poderá utilizar, tamanho do espaço, distância até o destino.

 

Fornecer sinais em pontos de decisão para auxiliar a decisão: estes pontos de decisão são os “locais” onde o indivíduo precisará tomar uma decisão (continuará na rota ou mudará de direção?). E este sinal deve conter informações adicionais para auxiliar o indivíduo na tomada da decisão.

 

Exemplos

 

Um belo exemplo de utilização do sistema wayfinding é o do Eureka Tower Car Park que fica na cidade australiana de Melbourne. O sistema foi desenvolvido por Axel Peemoeller.

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